MAIS FORTE QUE NÓS

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MAIS FORTE QUE NÓS 

Dirigidos brilhantemente por JOSÉ PAULO ROSA, tendo como assistência na direção PAULA ZANETTI, os experientes atores MIGUEL BRETAS e WILLIAM AMARAL, vivem esplendorosamente o físico alemão ALBERT EINSTEIN (1879-1955) e o pacificador da paz MAHATMA GANDHI,  (1869- 1948), respectivamente, em poucas apresentações no pequeno e aconchegante ATELIER CÊNICO.

Foto: Arte do Entretenimento 

Os artistas se encontram em boas mãos, em um espetáculo muito cuidadoso, que prima pela qualidade artística, figurinos perfeitos, boa iluminação, enfim, tudo minuciosamente dentro dos padrões esperado, se mostrando irretocável, logo de cara, a caracterização e composição das personagens ganham evidência plausível, beirando a perfeição.   

Foto: Arte do Entretenimento 

Na contemporaneidade as divergências de ideias se encaminham por caminhos tortuosos reverberando negativamente e os conflitos se instalam subitamente por não terem suas ideias e o que se acredita sendo contemplados na integralidade, cada um defendendo o seu ponto de vista, sem se fazer ouvido um ao outro.

 Foto: Arte do Entretenimento

 No entanto, na dramaturgia muito acertada de MARCELO CAMPOS, também produtor do espetáculo, vê-se duas grandes personalidades, ou seja, dois ícones mundiais com sua inegável contribuição social, um no campo da ciência e do outro da cultura da paz, da busca pela verdade, se fazendo ouvido, cada um promovendo a sua dialogicidade na qual a harmonia de ambos reverbera prazerosamente no encontro entre a harmonia e a sabedoria. 

BRETAS e AMARAL, são dois atores formidáveis e diante da sua longa e profícua jornada no teatro tem total domínio de palco, fascinam a plateia com sua entrega inquestionável, aliás se encontram em perfeita sintonia, apresentam boas e adequadas interpretações, contemplam os espectadores potencialmente, se fazendo necessário prestigiar o jogo cênico da dupla.

Foto: Arte do Entretenimento

O diretor JOSÉ PAULO ROSA e os pupilos MIGUEL BRETAS e WILLIAM AMARAL

Foto: Arte do Entretenimento

O autor e produtor  MARCELO CAMPOS e os atores MIGUEL BRETAS e WILLIAM AMARAL 

Foto: Divulgação

O gracioso Atelier Cênico

FICHA TECNICA

Texto – Marcelo Campos

Direção: José Paulo Rosa

Assistente de Direção – Paula Zanetti

Figurino e Cenografia – Thiago Vaz

Iluminação – João Alves

Sonoplastia – Eduardo Araújo

Visagismo – Ana Maclaren

Produção – Marcelo Campos

SERVIÇO - ATELIER CÊNICO - Rua Fortunato 241 - Metrô Santa Cecília - 60 lugares – apenas nos dias 22, 23, 24, 29, 30/11e 1 de dezembro de 2024. INGRESOS: De 30,00 A 90,00. (Plataforma Sympla) Informações: 11-94252-8540. Produção Onikronos. Informe-se antes. Pois está lotando.

 

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VESTIDO DE NOIVA

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VESTIDO DE NOIVA

Um marco da dramaturgia nacional da obra do saudoso autor maldito, o icônico NELSON RODRIGUES (1912-1980), desperta curiosidade a cada montagem e ninguém se esgota quando a criatividade ganha a notoriedade almejada. 

Dessa vez a novidade é que a tragédia psicológica veio acrescida de dosagens de humor, além de  trazer uma grande intérprete do universo rodrigueano, LUCÉLIA SANTOS, dando vida a Madame Clessy, uma mulher marcada pela tragédia do feminicídio.

Completa o elenco protagonista as experientes, DJIN SGANZERLA (Alaíde) e SIMONE SPOLADORE (Lúcia) somando aos talentosos atores e atrizes JIDDU PINHEIRO (Pedro), CLARISSE ABUJAMRA (Dona Lígia - mãe), TUNA DWEK, MICHELE MATALON (Mãe do namorado), LUCIANA FRÓES (Mulher do bordel), LUIZA BARROS (Mulher do bordel) e a participação especial de LUCIANO CHIROLLI (Gastão - Pai).  

Imagem: Ale Catan 

A direção da tão aclamada HELENA IGNEZ, trazida para a contemporaneidade, revisitando a obra texto VESTIDO DE NOIVA, não apresentou o glamour esperado, sem belos desenhos de cenas armados que elevasse a montagem a um verdadeiro patamar de talento e prestígio.

Vê-se comprometida pela falta de ritmo, do ineditismo, com figurino muito esquisito que não se faz entender a concepção e os demais criativos não se mostram ao que vieram. 

Imagem: Ale Catan 

A nova montagem no palco do TEATRO ANCHIETA – SESC CONSOLAÇÃO, foi uma montagem muita aguardada, principalmente pelo elenco de peso e afiado com a dramaturgia rodriguiana, porém, muitas frustações e equívocos, sem boas entradas e saídas de cena,  os três planos tão significativos: plano da realidade, alucinação e memória não ficam explícitos para uma arrebatadora fruição, comprometendo a nossa vontade de adentrar na linha psicológica na qual a dramaturgia se insere.

Imagem: Ale Catan 

Vale ressaltar o trabalho magnífico de DJIN SGANZERLA (Alaíde), pois a entrega da atriz eleva a uma grandiosidade ímpar. Sua presença cênica e interpretação tem um olhar merecido. Muito bem inserida no contexto do universo rodrigueano.

  

FICHA TÉCNICA

Texto: Nelson Rodrigues

Direção: Helena Ignez

Assistência de Direção e Direção de Cena: Rafael Bicudo

Direção de Imagem (vídeo): André Guerreiro Lopes

Direção de Arte, Cenografia e Figurinos: Simone Mina e Carolina Bertier

Iluminação: Aline Santini

Trilha Sonora e Sonoplastia: Aline Meyer

Arranjos e interpretação de “Brasil Pandeiro”: Cida Moreira

Vídeo Mapping: André Grynwask e Pri Argoud - Um Cafofo

Assistência de Cenografia: Vinicius Cardoso

Assistência de Figurinos: Rick Nagash e Hellige Santana

Técnico de Som e Operação: Kléber Marques

Operação de Vídeo: Rodrigo Chueri

Assistência de Luz e Operação: Sibila

Produção Executiva: Luiza Barros

Direção de Produção: Marcela Horta

Assessoria de Imprensa:  Ney Motta

Fotos de Divulgação: Ale Catan

Programação Visual: SESC SP

 

SERVIÇO – SESC CONSOLAÇÃO - TEATRO ANCHIETA - Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque. São Paulo – SP = Telefone: (11) 3234-3000. De 25 de outubro a 08 de dezembro de 2024 - Dias/Horário: Sextas e Sábados, às 20h | Domingos e feriados, às 18h - *não haverá sessão em 27/10 e 20/11 - Quinta, 21 de novembro e 05 de dezembro, às 15h - Na rede: /sescconsolacao - Site: sescsp.org.br/consolacao

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Terça a sexta: das 10h às 21h30. Sábados: das 10h às 20h. Domingos e Feriados: das 10h às 18h. Ingressos: R$70,00 (inteira), R$35,00 (meia-entrada), R$21,00 (credencial plena). Venda on-line: em sescsp.org.br e no app Credencial Sesc SP, a partir de 15/10 (terça), às 17h - Venda presencial: na bilheteria de qualquer unidade do Sesc SP, a partir de 16/10 (quarta), às 17h - Duração: 110 min - Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos. (280 lugares) - Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

 

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PEQUENO MANUAL ANTIRRACISTA

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PEQUENO MANUAL ANTIRRACISTA

O espetáculo retorna à cidade de São Paulo em curtíssima temporada no TEATRO NAIR BELLO, apenas nos dias 27, 28 e 29 de novembro, em formato monólogo trazendo o poder da reflexão e vários apontamentos sobre  a EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA, poderia ser mais tocante, com interpretação que transbordasse o sentimentalismo e pudesse imbuir empatia arrebatadora no público levando a uma conscientização esplendorosa, é focada no espetacular tirando a verdadeira essência da obra.

Foto: Arte do Entretenimento

Este monólogo traz à tona questões raciais e a luta contra o racismo estrutural e individual, com uma abordagem poderosa e educativa, o espetáculo tem o potencial de provocar reflexões profundas sobre o racismo e suas estruturas. “Pequeno Manual Antirracista” não é apenas uma obra teatral; é uma ferramenta de transformação social que busca promover a inclusão, a diversidade e a equidade em nossa sociedade. É um projeto cultural de grande relevância e impacto social, capaz de fortalecer debates e conscientização importante sobre a luta contra o racismo.

Estrelado pela talentosa atriz LUANA XAVIER, que tem total domínio de palco, bom desenvolvimento corporal, empoderamento, se perdendo em toda força necessária que a proposta sugere, não conseguindo o vigor interpretativo que o texto emana.

Fotos: Caio Lírio

O texto de ALDRI ANUNCIAÇÃO apresenta boas pérolas, portanto tem alguns clichês, pieguices, algumas incoerências, se mostra com didatismo exacerbado e alguns exageros em se tratando dos brancos. O encanto promovido em TORTO ARADO – Um dos melhores espetáculos em são Paulo, inquestionável em todas especificardes, instigou a conferir subitamente MANUAL,  mas não reverberou porque todo talento foi gasto no anterior. Está mais do que explicado.

Segundo as estatísticas, somos 58% da população negra, cabendo a nós revertermos o quadro político, já que temos lugar de fala. Temos “armas” nas mãos suficientes para acabarmos com essa aceitação ao dizermos SIM ignorando o legado do grande dramaturgo Bertolt Brecht. A educação está para todos cabendo a essa maioria mostrar o seu valor, e não nos livrarmos das nossas responsabilidades ao nos acovardarmos aceitando o NÃO.

Faz-se necessário que um texto que vem como um grito de alerta, objetive alcançar o cidadão de maneira intrínseca, principalmente vir sacudir aqueles inconscientes e inconsequentes que inferiorizam o ser humano em detrimento da cor ou raça ou como for o entendimento desses que se veem ou se sentem vitimizados pelo desrespeito, pelo racismo e discriminação e esse arrebatamento não é alcançado.

Fotos: Caio Lírio

A direção de ALDRI ANUNCIAÇÃO, comete alguns equívocos, com marcações que não valorizam o trabalho da atriz, tem um figurino lindíssimo com muita mobilidade e que porta a artista em liberdade de movimentação, mas não tem uma iluminação que valorize potencialmente suas performances musicais.

Por ser  a primeira adaptação de uma obra da tão conceituada e aclamada jornalista e escritora DJAMILA RIBEIRO, para o teatro, a expectativa foi tão grande, mas não teve o desfecho necessário, não cabia a música final em prol do último acontecimento que era para comover totalmente a plateia que precisa adentrar em temas fraturantes, pois não temos como se esquivar deles diante da contemporaneidade.

“Professora de ensino médio Bell vê sua aula subitamente interrompida quando uma misteriosa e violenta manifestação irrompe fora da escola. Protegida e confinada na sala de aula, a professora inicia um irônico e animado fórum sobre o racismo brasileiro com sua querida turma. Contudo, o mundo de Bell e dos seus alunos vira de cabeça para baixo quando eles descobrem as verdadeiras causas do protesto que ocorre lá fora”.

Foto: Arte do Entretenimento

Segundo a atriz “Acredito que vamos despertar a reflexão nas pessoas, tanto para aquelas que não possuem consciência racial quanto naquelas que já têm consciência racial, mas que não enxergaram ainda por um outro viés. A gente aborda além do antirracismo em questões que envolvem educação, vamos atingir outras pessoas por conta desse nicho que a gente toca”.

Em resumo, vale sim conferir e tirar suas próprias conclusões.

FICHA TÉCNICA

Texto e direção: Aldri Anunciação

Elenco: Luana Xavier

Fotos: Caio Lírio

Produção local e assessoria de imprensa: Fabio Camara

Coordenação geral: Maré Produções Culturais

 

SERVIÇO: TEATRO NAIR BELLO – Shopping Frei Caneca 3º piso (Rua Frei Caneca, 569 – Consolação), 201 lugares. Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. DATAS: 27, 28 e 29/11 (quarta 19h e 21h, quinta 21h e sexta 19h e 21h) - INGRESSOS: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia). Cota promocional R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia), limitado a 20% do teatro.

VENDAS: Sympla - INFORMAÇÕES: 11 3472-2414 e @pequenomanualapeca

DURAÇÃO: 75 minutos - CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

 

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TOC TOC

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TOC TOC

A brilhante comédia tem em sua narrativa uma pegada intrínseca combinando “humor absurdo e uma reflexão sobre a vida e os comportamentos humanos.”  O texto é do autor francês LAURENT BAFFIE, tradução de CLARA CARVALHO, direção irretocável do experiente ALEXANDRE REINECKE e produção de SANDRO CHAIM, um acerto no qual tudo funciona a contento.

Sucesso em Paris com sua estreia em 2005 no THÉÂTRE DU PALAIS-ROYAL, tem encantado os palcos mundiais até hoje com seu humor sensível e tocante, retornando ao a cena paulista para contentamento do público sedento por boas gargalhadas e o resultado é o teatro lotado em todas as sessões.

Foto: Bruno Lemos

Teve sua montagem em 2011 em são Paulo e mantem o mesmo tom irreverente na nova montagem que estreou em  4 de outubro de 2024 NO TEATRO PROCÓPIO FERREIRA, por tempo indeterminado, no entanto, continua agradando potencialmente com sucesso absoluto de público e crítica.

Com um elenco estrelar DANIELLE WINITS, (Branca) – mulher cheia de não me toque, temendo ser contaminada, CLAUDIA OHANA, (Maria) - religiosa,  vive com a sensação de ter esquecido tudo aberto, ANDRÉ GONÇALVES, (Vicente) - um taxista que não consegue parar de fazer contas, somando aos demais RIBA CARLOVICH, ⁠⁠⁠(Fred) - luta contra uma síndrome que o faz dizer palavras obscenas, CAROLINA STOFELLA, Assistente do médico, MIGUEL MENEZZES, (Bob) - fanático por simetria e MARIA HELENA CHIRA, ⁠(Lili) - tem hábito de repetir duas vezes, fazem uma terapia em grupo e segure os maxilares.

Foto: Bruno Lemos

A comédia se sustenta totalmente sendo uma risada por segundo. A identificação da plateia é notória, personagens com muita segurança, cada um com seu protagonismo, evidentemente sobressaindo o talento do veterano RIBA, o qual o humor a cada fala dele é certeiro.

Imagem: Arte do Entretenimento

 Vale a pena prestigiar!

 

FICHA TÉCNICA

 

Texto: Laurent Baffie. 

Direção: Alexandre Reinecke. 

Tradução: Clara Carvalho.

Idealização e Produção Artística: Sandro Chaim. 

Direção de Produção: Miçairi Guimarães. 

Gestor de Projeto: Fabinho Viana. 

Produtora Executiva: Flávia Primo. 

Cenografia: Sandro Chaim e Alexandre Reinecke. 

Produtora Assistente: Rebeca Zavaski. 

Realização: Teatro Procópio Ferreira.

 

SERVIÇO: TEATRO PROCÓPIO FERREIRA. Endereço: R. Augusta, 2823 - Cerqueira César, São Paulo - SP, 01413-100. Capacidade: 636 pessoas. Telefone: (11) 3083-4475. Duração: 120 minutos (sem intervalo). Classificação Indicativa: 14 anos. Temporada – de 4 de outubro a 16 de dezembro. Horários: Sexta-feira, 21h; Sábado, 21h; Domingo,  18h. Meia-Entrada: Confira as regras da Lei de Meia-Entrada no link: https://bileto.sympla.com.br/meia-entrada/

É necessário apresentar documento que comprove o direito ao desconto na entrada do espetáculo. Consulte também: https://www.documentodoestudante.com.br/

  

ARTE DO ENTRETENIMENTO

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VERME

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VERME

Com direção muito acertada de NATHALIA NIGRO, imprimindo  bom ritmo e excelente movimentação, a notória e premiada CIA. LOS PUERCOS socializa o seu projeto de pesquisa contemplado com a 42ª EDIÇÃO DO FOMENTO AO TEATRO PARA A CIDADE DE SÃO PAULO por meio da montagem do espetáculo  VERME, com texto escrito brilhantemente pelo autor LUIZ CAMPOS, um dos fundadores do coletivo.

                         

                                                                 Foto: Arô Ribeiro 

O espetáculo teve estreia oficial em 29/8/2024 no TEATRO ARTHUR AZEVEDO e sua circulação chegou ao TEATRO PAULO EIRÓ, com contrapartida social de acesso a formação de plateia e democratização do ingresso é apresentado gratuitamente.

Imagem: Arte do Entretenimento

A narrativa apresenta um relato documental de autoficção, no qual une desabafo e denúncia trazida para a cena com ações dramáticas irretocáveis, apresentando a ditadura, o militarismo, a opressão e o oprimido com muito abuso de poder em um ambiente hostil fazendo com que os oprimidos obedeçam para se esquivarem das intempéries que indevidamente lhes cabem.

“baseado em suas experiências durante os sete anos em que esteve no militarismo. O enredo expõe as agressões, os traumas e as injustiças que presenciou e sofreu, contrastando essas vivências com a pureza e a inocência de sua infância. Verme é uma ferida aberta, um desabafo necessário, um grito do autor que precisa ser ouvido”.

Foto: Bob Souza

No elenco vemos a garra e a entrega perfeita dos atores ELUANE FAGUNDES, FELIPE LIMA, GIOVANNA MARCOMINI E LUIZ CAMPOS, com boas interpretações, em um jogo duro, com humilhação, torturas, situações adversas, violências de todas as naturezas e as várias abordagens militares focadas em vivências reais e particularidades do autor, defendidas com verdadeira grandeza pelos artistas.

Enfim, vale a pena conhecer esse excelente trabalho.

FICHA TÉCNICA 

Texto: Luiz Campos. 

Direção: Nathalia Nigro. 

Produção executiva: Sara Guimarães.

Assistência de direção: Clarice Ambrozio. 

Dramaturgia corporal: Giovanna Marcomini. 

Cenário e figurino: Eluane Fagundes. 

Concepção de iluminação: Plinio Flima. 

Concepção de som: Pedro das Oliveiras. 

Provocação dramatúrgica: Nelson Baskerville e Alexandre Mate. 

Arte gráfica: Giovanna Marcomini. 

Fotos: Arô Ribeiro. 

Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. 

Idealização, realização e produção: Cia. Los Puercos. 

Foto: Arô Ribeiro

SERVIÇO - TEATRO PAULO EIRÓ - Avenida Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro. Tel.: (11) 5546-0449. Capacidade: 467 lugares. Acessibilidade. De 7 a 24 de novembro de 2024. Horários: Quinta a sábado, às 21h. Domingos, às 19h. Duração: 70 minutos. Classificação: 16 anos. Gênero: Drama. Sessões com intérprete de Libras: Quintas e domingos. Sessão com audiodescrição: 23/11 (sábado). Ingressos: Gratuitos - Retirar na bilheteria 1 hora antes das apresentações.  Tel.: (11) 5546-0449. Capacidade: 467 lugares. Acessibilidade.

IG - @teatropauloeirosp. FB - @teatropauloeiro

 Contatos - Site: Cia. Los Puercos. Instagram: @cialospuercos 

 

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A BORBOLETA SEM ASAS

 

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A BORBOLETA SEM ASAS

Com direção artística de PAULA FLAIBANN e BEBEL RIBEIRO, irretocável, ritmo plausível e boas marcações de cenas, sem atropelos, a montagem é sem dúvida o que de melhor no teatro para a infância e juventude.

Foto: Arte do Entretenimento

Na narrativa, Babi é uma borboleta que nasceu sem asas. Certo dia, ela decidiu ir com as outras borboletas até o lago onde foi totalmente ignorada por conta de sua deficiência. No entanto, como nos contos de fadas, encontra ajuda mágica que a ajuda seguir a sua trajetória, como a abelha, o caramujo e um vagalume, cada um com suas particularidades intrínsecas, que a deixou empoderada. 

Foto: Caio Gallucci

O musical A BORBOLETA SEM ASAS escrito brilhantemente pelo autor CÉSAR CAVELAGNA, com dramaturgia de MARCOS FERRAZ, se faz necessário ser visto por tudo o que apresenta e representa em prol da deficiência, da inclusão e acessibilidade, sem pieguices, didatismo insuportável e sim mensagens diretas com sensibilidade, humor na dosagem certa, a contemporaneidade marcando território, surgindo um espetáculo que prima pela mais autêntica qualidade artística.

 

Foto: Caio Gallucci

Enfim é teatro imperdível para todas as famílias fazendo a última temporada em SP, no TEATRO ALFREDO MESQUITA – próximo ao Campo de Bagatelle com apresentações gratuitas valendo muito a pena chegar cedo para aquisição do ingresso e degustar a beleza da dramaturgia, das músicas, coreografias e dos artistas promovendo a arte envolta da diversidade em todas as especificidades.

Foto: Caio Gallucci

O Elenco é composto por: BRUNO VAZ (Zangão), DANIEL SELLES (Lamparino), FABIO FERNANDES (Magnólio), GABI OLIVEIRA (Abel), GIOVANNA FEDERZONI (Hortência), LUISA GRILLO (Amélia) e MARINA PAVAN (Babi).
No Elenco Alternante: KAROL RODRIGUES, NESTOR FONSECA, RENAN SOUZA, VANESSA ESPÓSITO E VITÓRIA ELIZA.

Foto: Caio Gallucci

As músicas de MARCOS OKURA, RICARDO BRUNELLI e VINÍCIUS LOYOLA, são belíssimas, com gêneros diversificados, casando-se perfeitamente com a proposta e a direção musical de VINÍCIUS LOYOLA, contempla a beleza apresentada pelos atores que cantam belissimamente.

Vale a pena prestigiar!

FICHA TÉCNICA

Criador: César Cavelagna.

Dramaturgia: Marcos Ferraz.

Supervisão Geral: Marcos Okura.
Direção artística: Paula Flaibann e Bebel Ribeiro.
Músicas:  Marcos Okura, Ricardo Brunelli e Vinícius Loyola.
Direção: Musical Vinícius Loyola.
Cenário e Figurinos: Juliana Sanches e Felipe Cruz.
Diretora de Produção: Vania Bastian.
Produtora Administrativa e Executiva: Nayana Gomes,.
Produtor Técnico: Daniel Selles.
Realização: Grupo Trapiche.

SERVIÇO - TEATRO ALFREDO MESQUITA - Av. Santos Dumont, 1770 – Santana – São Paulo – SP – CEP: 02012-010. Capacidade: 198 pessoas. Telefone: (11) 2221-3657. Duração: 60 minutos. Classificação Indicativa: livre. Temporada – 2 a 24 de novembro. Horários: Sábado e Domingo, 16h.

Entrada gratuita: retirada de ingressos na bilheteria com uma hora de antecedência.

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