A AFORISTA

 ARTE DO ENTRETENIMENTO

Pedro Cosmos

 

A ​​A​FORISTA

Espetáculo em cena no TEATRO CENTRO CULTIRAL BANCO DO BRASIL São Paulo, em formato monólogo, tem a atriz ROSANA STAVIS contracenando com dois imponentes pianos de cauda, tocados ao vivo, (SÉRGIO JUSTEN e RODRIGO HENRIQUE) apresentando o melhor do teatro.

Sua personagem, cheia de nuances, permeado entre as loucuras, alucinações e memórias, o grotesco e o sublime, ora surreal, ora absurdo, desfilando verdades absolutas, com uma prepotência que faz rir na medida certa, deixando os espectadores de plantão sem pestanejar.

Foto: Renato Mangolin 

Outro fator que corrobora potencialmente com a narrativa é a filosofia muito presente, carregada de muita reflexão, promovendo olhares diversos, pois sempre recai em alguém na qual se ver diante da personagem. E, nesse ínterim, vê-se um teatro autêntico que falta adjetivos para qualificar em todas as especificidades.

“Uma mulher, caminhando sem parar em direção ao enterro de um antigo amigo da faculdade de música. Enquanto caminha, lhe vêm pensamentos acerca de sua própria vida e os caminhos escolhidos por ela e seus antigos amigos, todos “promessas da música”. Caminhos que vão da plenitude da realização ao fracasso fatal. A peça abre ao público a mente dessa mulher, a aforista, na qual se sobressaem a confusão como linguagem, o ritmo vertiginoso, o excesso de informações, as digressões, além de boas doses de ansiedade e perturbação. Trata-se de uma obra teatral por vezes angustiante, frequentemente hilariante”.

Foto: Renato Mangolin 

Texto escrito e dirigido por cocm maestria por MARCOS DAMACENO, teatrólogo vencedor do prêmio Shell, não se trata de hipérbole, porém é meritório de todos os prêmios existentes e os que tiverem por vir.

Segundo DAMACENO: “É uma peça sobre as decisões que tomamos. Sobre as nossas escolhas. Os caminhos que seguimos. E onde eles nos levam. É também uma peça sobre nossos sonhos. Sobre nossos desejos, principalmente de quando jovens. E de como lidamos com eles. Como lidamos com nossas frustrações, com nossas insatisfações: “ser artista é saber lidar com as frustrações.”

Foto: Renato Mangolin 

 

A atriz durante aproximadamente 01h20minh, não sai da marcação, com uma caracterização incrível, versatilidade jamais vista, usando a voz como se fosse um brinquedo e muitas máscaras surgem com realismo diante de sua interpretação, em fim, os caminhos levados pelos antigos amigos de faculdade, o famoso pianista John Marcos Martins e o outro pianista, Polacoviski rende momentos apaixonantes e os aplausos em cena aberta e os aplausos finais intermináveis, não foram a toa, um trabalho que se faz necessário ser prestigiado por todos aqueles que apreciam o fazer teatral, pois é o acontecimento teatral do momento.

 

 FICHA TÉCNICA

 Composição e Direção Musical GILSON FUKUSHIMA

Pianistas SÉRGIO JUSTEN e RODRIGO HENRIQUE

Iluminação BETO BRUEL

Figurinos KAREN BRUSTTOLIN

Cenário MARCOS DAMACENO

Direção Geral MARCOS DAMACENO

Produção Executiva BIA REINER

Assistente de Produção / Administração MARIANNA HOLTZ

Produção de Cenário CARLA BERRI

Cenotécnico MARCO SOUZA – TB MIRABOLANTE

Pintor de Arte ITAMAR CORDEIRO

Operador de Luz RODRIGO LOPES

Montadores WILLIAM DOCINHO e JOÃO GASPARI

Costureiras VERA COSTA e ROSE MATIAS

Foto da Identidade Visual MARINGAS MACIEL

Com intervenção de BRUNO MARQUETTO

Design Gráfico PABLITO KUCARZ

Mídias Sociais TIP – PERFORMANCE DE MÍDIA

Assessoria de Imprensa (RJ e SP) NEY MOTTA

Produção Local (SP) AUGUSTO VIEIRA

Um espetáculo da CIA.STAVIS-DAMACENO

 

SERVIÇO: CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL SÃO PAULO - Rua Álvares Penteado, 112, Centro Histórico, São Paulo = Informações: (11) 4297-0600. De 13 de abril a 21 de maio de 2023. Horário: Quintas e sextas, às 19h, sábados e domingos, às 17h. Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia) em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB - Duração: 70 min. Classificação: 16 anos. 

Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças. 

Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

 

 

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DE PERTO NINGUÉM É NORMAL

 ARTE DO ENTRETENIMENTO

Pedro Cosmos

DE PERTO NINGUÉM É NORMAL - UMA COMÉDIA NOIR

Bem vindo a Transilvânia ou ao mundo de FRANKSTEIN, FAMÍLIA ADAMS, da atual “febre” da VANDINHA, pois é nesse universo que a nova produção do TEATRO DO SESI, na Paulista, se instaura e certamente vai corroborar muito com formação de plateia fazendo com que os adolescentes e a juventude abandonem o celular durante duas horas, já que as doces senhoras Abbye e Martha estão preparadas para recebê-los e por estes serem menores, elas não oferecerão vinho.

No estilo META-TEATRO, ou seja, o teatro dentro do teatro, o novo espetáculo da CIATEATRO EPIGENIA tem dramaturgia e direção do multi artista premiado GUSTAVO PASO, livremente inspirado na obra “ARSENIC AND OLD LACE” (Arsênico e Alfazema) do dramaturgo americano JOSEPH KESSELRING (1902 – 1967).

Crédito: Ronaldo Gutierrez

A Epigenia a frente de seus criadores, o diretor GUSTAVO PASO e a atriz LUCIANA FÁVERO  marca mais um gol de placa, com 22 anos, 21 espetáculos no repertório, contemplada com vários prêmios, ocupa uma posição de destaque no cenário teatral brasileiro, sendo muito bem conceituada por sua trajetória nessas duas décadas.

Segundo a trupe “Procuramos projetos que falem ao ser humano contemporâneo. Trabalhamos para contribuir com transformações internas de cada um que nos assiste e a nós mesmos que fazemos Arte, levando reflexão, espelhamentos e assim contribuindo para um mundo melhor”.

                Crédito: Ronaldo Gutierrez

Contando com grandioso elenco de relevância no cenário teatral para mostrar “As confusões de um grupo de teatro às vésperas da estreia”: LUCIANA FÁVERO (como Elaine), MILHEM CORTAZ (Jack Bishop), CLARA CARVALHO (Abby Bishop), MARCELO VARZEA (Mortimer Bishop), GLÁUCIO GOMES (Dr. Einstein), REGINA MARIA REMENCIUS REMENCIUS (Martha Bishop), CLÓVIS GONÇALVES (Reverendo Jonas e Delegado Tavares), VINICIUS CATTANI (Teddy Bishop), RODRIGO PAVON (Policial O’Hara), BRUNO RIBEIRO (Policial McAllister) e FAUSTO FRANCO (Gibbs e Dr. Ludovico), os quais dão vida aos personagens fomentando a plateia do SESI, com um espetáculo da mais autêntica qualidade, com sessões apresentadas gratuitamente.

Foto: Arte do Entretenimento

 “De perto ninguém é normal” conta a saga de uma companhia teatral na noite de estreia de seu novo espetáculo. Duas horas antes da estreia a cia. ainda não conseguiu fazer um unico ensaio da peça completo, com cenário, figurinos, iluminação, adereços, etc. O caos e o nervosismo tomam conta do elenco quando eles percebem que o tempo está se esgotando e terão que estrear sem um único ensaio geral.

Daí os dissabores vão se instalando, trocas de acusações surgindo, com diretor tentando por ordem, atores se provocando e falta de comprometimento para com o teatro, algumas trapalhadas, até que tudo se normaliza e o espetáculo ganha vida, com pegada de humor nocense, situações leves, algumas cenas surreais, sinistras e absurdas, contextualizadas com o universo do terror. É perceptível realmente que de perto ninguém pe normal, sobressaindo o humor.

 

Abaixo, o elenco com o diretor ao centro, falando do processo de criação do espetáculo em encontro com a imprensa.

Foto: Arte do Entretenimento

O espetáculo é muito bem produzido em todos os detalhes, do cenário, figurino e iluminação, valendo a pena ser prestigiado.

 

Foto: Arte do Entretenimento

 

FICHA TÉCNICA

 

Trilha Ricardo Severo

Iluminação Nicolas Caratori

Figurinos Graziela Bastos

Diretor de Arte e Cenário Gustavo Paso

Produção Executiva Marcela Horta

Direção de Produção - SM Arte Cultura - Selene Marinho

Coordenação Projeto Luciana Fávero

Realização CiaTeatro Epigenia

Assessoria de Imprensa – Arteplural – Maria Fernanda Teixeira e Macida Joachim.

 

SERVIÇO -  TEATRO DO SESI-SP. Avenida Paulista, 1313.  Temporada: de 1º de abril a 02 de julho. Ingressos gratuitos. Classificação etária: livre. Dias e horários: Quintas, Sextas e Sábados às 20h. Domingos às 19h. Duração: a definir.  Reservas gratuitas pelo Meu Sesi (www.sesisp.org.br/eventos). Recomendação etária – a partir de 10 anos. 

 

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O QUE FAREMOS COM WALTER?

 ARTE DO ENTRETENIMENTO

Pedro Cosmos

O QUE FAREMOS COM WALTER?

É uma comédia muito agradável, não do tipo de humor escrachado, mas daqueles que dão trabalho aos maxilares, pois dificilmente se consegue conter o riso com o embate e situações cotidianas que realmente podem acontecer em um condomínio. Para a trupe o zelador do prédio envelheceu e se estalou um problema muito sério, não tem serventia e é preciso se livrar dele para poupar a pele de todos e nesse ínterim vem a emoção, se fazendo presente a ironia, a hipocrisia e o individualismo e de quebra vem a emoção e muita reflexão. 

O texto de JUAN JOSÉ CAMPANELLA e EMANUEL DIEZ, na visão contemporânea de JORGE FARJALLA, em cena no TEATRO OPUS FREI CANECA, une uma trupe de profissionais experientes e com notoriedade no cenário teatral e televisivo: NORMA BLUM, FLÁVIO GALVÃO, ELIAS ANDREATO, GRACE GIANOUKAS, MARCELLO AIROLDI, MARIANNA ARMELLINI E FERNANDO VITOR, resultando em uma comédia plausível.

 

Foto: Arte do Entretenimento

Em uma reunião extraordinária de condomínio, cada condômino com ideias divergentes, entra em conflito para determinar o que fazer com o pobre funcionário idoso, o zelador Walter, cabendo ao grupo angariar votos favorável ou desfavorável e entre trocas de farpas, trucidar o pobre homem.

De um lado a defesa, ou seja, a tolerância defendida brilhantemente por MARCELO AIROLDI, se vendo entre a cruz e a espada para tomar atitude e do outro a opressão liderada pela ranzinza GRACE GIANOUKAS, que sem escrúpulo, divide o grupo, oscilando entre o caráter e o individualismo, gerando em meio à confusão, argumentos e embates, várias situações hilárias, sem necessidade de ressaltar o trabalho individual de cada ator.JORGE FARJALLA vem apresentando trabalhos brilhantes, fazendo história na cena teatral, sair da zona de conforto, trazendo inovação tem sido a sua marca, dando ritmo acertado ao desenvolvimento da peça. Segundo ele, "O Que Faremos Com Walter? é sobre a necessidade de olhar para o outro sem o enxergar, condição em que vivemos diariamente em nossas redes sociais, nos aplicativos de relacionamento, nas mesas de bar, em casa”.

 

ELIAS ANDREATO, além de autor de vários textos e emendado uma direção na outra, para satisfação do público mostra novamente o seu talento inegável como ator. Além de interpretar o zelador, homem simples, muito sensível, vítimas das circunstâncias. Retona ao espetáculo dando vida a sua irmã gêmea, que com uma composição perfeita, aumenta ainda mais a comédia, pois sua versatilidade é incrível e muito convincente, sendo as duas personagens o fio condutor de toda comicidade.

Cabe mencionar a homenagem aos atores veteranos NORMA BLUM e FLÁVIO GALVÃO, que somam com a trupe na comédia, um olhar muito acertado de bordar a questão do idoso tendo representatividade. Em fim, o teatro traz muita contrapartida social e textos com narrativas que trazem reflexão leva o público também a ter sua transformação.

 A produção é do ator e diretor LEONARDO MIGGIORIN em parceria com DANNY OLLIVEIRA. Muito bem vindos à produção teatral e que possam favorecer boas produções para deixar nosso teatro mais enriquecido.

Vale a pena prestigiar!

FICHA TÉCNICA

Autores: Juan José Campanella e Emanuel Diez

Tradução: Diogo Villa Maior

Direção e encenação: Jorge Farjalla

Assistente de direção: Leonardo Miggiorin

Figurinos e adereços: Jorge Farjalla

Iluminação: César Pivetti

Cenário: Marco Lima

Trilha sonora original: Daniel Maia

Fotografia: Caio Gallucci

Fotografia leitura Auditório do Man: Abner Palmas

Designer Gráfico: José Godoy

Visagismo: Dicko

Lorenzo Camareira: Silvia Lopes

Costureira: Juditi de Lima e equipe

Planejamento de comunicação: Danny Olliveira e Priscilla Coutto

Gestão de Midia e Marketing Cultural: Rodrigo Medeiros (R+Marketing)

Assistente de produção: Igor Dib

Assessoria de imprensa: Morente Forte

Direção de produção: Leonardo Miggiorin e Danny Olliveira

Produção executiva: Leonardo Miggiorin, Danny Olliveira, Priscilla Coutto e Igor Dib Assistente de produção: Igor Dib e Amanda Mendes

Produtores: Leonardo Miggiorin e Danny Olliveira

Realização: LM Produções Artísticas e Pólen Cultural Sobre o Circuito Cultural Bradesco Seguros

 

SERVIÇO - TEATRO OPUS FREI CANECA - Shopping Frei Caneca - Rua Frei Caneca, 569 - Informações: (11) 99882-8442 Estacionamento no local. Sextas e Sábados às 20h Domingos às 18h. INGRESSOS R$ 100 (Plateia baixa e plateia) – Valor promocional para as duas primeiras semanas R$ 80(Plateia Alta) R$ 35(limitado a 30 ingressos por sessão – Plateia Alta) Sessão popular com tradução de libras dia 05/03 R$35 Duração: 70 minutos Classificação: 12 anos Gênero: comédia Estreia dia 03 de março de 2023 Temporada: até 23 de abril de 2023.

Site: www.teatroopusfreicaneca.com.br

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