quinta-feira, 10 de julho de 2025

UMA CASA DE BONECA

 

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UMA CASA DE BONECA

Os extraordinários atores LÍVIA CAMARGOPAULA AVILESGUSTAVO VAZEDSON DUAVY, KLEBER DI LAZZARE e FERNANDO ZUBEN, recebem aplausos intermináveis a cada apresentação do espetáculo UMA CASA DE BONECA, e é para tanto e tanto mais. Que trabalho magnífico que fogem as palavras para qualificar adequadamente suas interpretações e essa enriquecedora montagem.

Pessoas sentadas ao redor de uma mesa verde

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Imagem: Laerte Késsimos

Tudo parece perfeito na casa dos Helmer. Com a recente promoção de Torvald à diretoria de um banco, a família ascende socialmente e vive a esperança de um futuro promissor. Nora Helmer, sua esposa, inicia alegremente os preparativos para a noite de Natal, mas por trás do sorriso amoroso, ela esconde um segredo: anos antes, para salvar a vida do marido, contraiu um empréstimo sem o seu consentimento - falsificando ainda a assinatura do próprio pai. 

 A direção muito acertada de GEORGETTE FADEL e LÍVIA CAMARGO é um caso à parte. Com muita fluidez, extrapolaram o lugar comum, com deslocamento e funcionalidade, orquestrando os movimentos em cena com a delicadeza, ritmo totalmente adequado, sem nenhum atropelo na técnica e na movimentação dos artistas em cena, trazendo nova possibilidade e outro olhar para a dramaturgia do Norueguês HENRIK IBSEN, (1828-1906), deixando a montagem muito significativa e a contento do público ávido por novidades.

Homem e mulher sentados em um banco

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Imagem: Laerte Késsimos

A ideia da montagem em uma casa foi é fantástica. Três salas ambientes são utilizadas, com o público se reversando nesses ambientes, tudo pensando em uma casa verdadeiramente de bonecas, sem perder a essência de um espetáculo estritamente teatral, propondo uma imersão no universo doméstico e nos conflitos de gênero, raça e classe a partir do texto escrito em 1879.

“propõe uma leitura atual sobre patriarcado, racismo estrutural e desigualdades de classe. Encenada em uma casa real, a peça convida o público a ocupar os cômodos, criando uma experiência intimista e provocadora. A proximidade entre espectadores e personagens torna a narrativa ainda mais impactante, especialmente em momentos de tensão, brigas ou silêncio.

FICHA TÉCNICA


Idealização: Lívia Camargo e Paula Aviles. 

Texto original: Henrik Ibsen. 

Adaptação: Lívia Camargo.

Direção: Georgette Fadel e Lívia Camargo. 

Vídeo ao vivoLaerte Késsimos.  

Direção de arte, visagismo e colaboração dramatúrgica: Paula Aviles. 

Direção audiovisual e design gráfico: Laerte Késsimos. 

Direção musical e composições originais: Fernando Zuben.

Direção de movimento: Débora Veneziani. 

Colaborador artístico: Wilson Feitosa. 

Iluminação: Laiza Menegassi. 

Desenho de Som: Duda Gomes. 

Operação de vídeo: Danilo Martignago

Direção de produção: Gustavo Sanna

Produção executiva: Denyria Plácido

Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. 

Gerenciamento de Redes Sociais: Michel Waisman. 

Cenotecnica e reformas: Marcos Portugal - Mdu Elétrica. 

Realização: Casaurora e Complementar Produções.

SERVIÇO - CASAURORA - Rua Plínio de Morais, 401, Sumaré, São Paulo - SP.- Estreia dia 20 de junho, quinta, às 20h, na Casaurora. Temporada: De 20 de junho a 27 de julho de 2025. Sextas e sábados, às 20h. Domingos às 19h. Sessões vespertinas: Dias 19 e 26 de julho, sábados, às 17h30. Capacidade: 60 lugares. Duração: 120 minutos. Classificação indicativa: 16 anos. Ingresso: Gratuito. 

Forma, Seta

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