domingo, 24 de fevereiro de 2019


Pedro Cosmos 
                        
NINHO – A arte está contemplada no espetáculo com dramaturgia e direção de GPETEANH, contando com um elenco de jovens atores da cidade de Jundiaí: CAMILA BRANDÃO, CELSO JUNIOR, JAOA MELLO, LUKAS LIMA, MARINA BRANCO, MATHEUS RIQUE, MAIRA CARDOSO, PALOMA RODRIGUES, mostrando arte e entretenimento e muita ludicidade para os munícipes que muito valorizam a cultura, pela presença potencial deixando o teatro lotado.



A secretaria de cultura da Cidade mantém um grupo de teatro, no qual atores vivem em constantes estudos e atividade promovendo belíssimas produções e apresentando o teatro para a população.  É uma idealização pela Prefeitura municipal, mostrando que cultura é essencial na vida dos cidadãos, de Jundiaí. Ideia louvável e que deveria ser seguida por outras secretarias de cultura de todo país.


                       Foto: Divulgação


Dessa vez, o convidado para dirigir o grupo foi o talentoso GpeteanH, muito habilidoso nos trabalhos voltados para criança e conhecedor potencial do saudoso Vladimir Capella, fazendo questão de frisar a sua influência na obra do teatrólogo, sendo muito bem vinda para nós todo a aprendizagem.

O autor propôs uma fábula bem contemporânea tendo pássaros, os quais, por si, já promovem o encontro da música e poesia, em fim, trouxe uma contrapartida social com a arte, unindo a alegria, o viver e a vontade de rir.

Ideia louvável por despertar um olhar para algo que nos mantém vivos, pois até aqueles que aparentemente abominam e menosprezam a arte, se revelam grandes admiradores intrínsecos, simbolizados em sua narrativa por meio de algumas aves adultas, disfarçadas de urubus, escondendo o desejo em seus corações.

O autor desabafa que esse ninho seria um “Local onde a natureza e a diversidade das pessoas sejam acolhidas sem restrições de raça, credo e gênero”. É perceptível sua  admiração pelo universo poético com citações de Clarice Lispector, Antoine de Saint-Exupery, promovendo ludicidade e a transposição para a cultura da paz, onde todos os seres precisam viver em harmonia, sendo toda cidade um verdadeiro “NINHO”.


Vale a pena prestigiar!
 Parabéns a todos os envolvidos: FRANZ GRANJA, CAROL BADRA, ROGÉRIO ROMUALDO, ARNALDO D’ ÁVILA, DIVANIR GATTAMORTA, CAROL RETO e MARINA BENATTI e principalmente ao gestor cultural de Jundiaí MARCELO PERONI, o diretor dos teatros WAGNER NACARATTO e a diretora da Cia CARLA CANDIOTTO, ilustres pensantes, que enxergam no teatro uma linguagem artística transformadora na condução de verdadeiros cidadãos.

SERVIÇO - TEATRO POLYTHEAMA - JUNDIAÍ – (Pesquisar / se informar sobre as datas e horários das apresentações voltadas para o público em geral. Porém, a companhia está fazendo apresentações especiais nas Unidades escolares).

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019


Pedro Cosmos

AMOR PROFANO
Texto dramático do autor israelense MOTTI LERNER, traduzido por DEBI ARONIS e DIANA BEREZIN está em cartaz no teatro Raul Cortez, depois de temporada no teatro VIVO.
O espetáculo tem direção de EINAT FALBEL, e a excelente dupla de atores VIVIANNE PASMANTER (Hanna) e MARCELLO AIROLDI (Zvi), pondo em cheque a fé desenfreada e o amor.

Depois de 20 anos separados, o casal judaico se reencontra para acerto de contas. Alem de resolver o problema dos filhos para que eles não namorem o casal ainda precisa resolver o amor que eles deixaram para traz. A religiosidade exacerbada, o culto a Deus por parte dela, impede que o desejo que um sente pelo outro seja concretizado.
Bons diálogos dramáticos culminam em cenas brilhantes, com idas e vindas abordando a relação amorosa, ganham conflitos por esbarrar na fé, sendo o Todo Soberano a pedra no sapato do casal.
A dupla tem uma sintonia perfeita. Um texto muito bem vindo para contribuir com o nosso teatro e nosso conhecimento, valendo a pena ser visto.
Foto: Priscila Prade / Divulgação
SERVIÇO – TEATRO Raul Cortez - Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista – 3254-1631 – Sexta e sábado 21h e domingo 19h. Ingresso: 60,00 a 70,00. Até 24/02. Duração: 80 minutos. Classificação indicativa: 12 anos

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019


NUNCA FOMOS TÃO FELIZES – A comédia dramática, ambientada nos anos 60, está irretocável, revelando várias surpresas no decorrer da narrativa. A vida de dois casais, as relações humanas, a convivência do casal, a hipocrisia, o jogo de interesse, e o cair da máscara, indo da comédia até cair no drama, sem deixar a peteca cair.

DAN ROSSETO, autor e diretor do espetáculo caminha muito bem como teatrólogo. O dramaturgo tem compreendido por meio dos excelentes trabalhos apresentados, a verdadeira função do teatro, apresentando em sua trajetória textos rico em sua construção, corroborando para que artistas mostrem o seu talento contemplando o público com arte de qualidade.

O elenco é composto por atores notórios, conhecedores de cada canto do palco. EDUARDO MARTINI, LARISSA FERRARA, LUCCAS PAPP, MATEUS MONTEIRO E NICOLE CORDERY. Larissa e Nicole Cordery mostrando talento de sobra em suas interpretações plausíveis.

Foto: Divulgação


Charlie e Nancy, (MATEUS MONTEIRO E LARISSA FERRARA) no intuito de celebrar o aniversário de casamento, convidam para jantar em sua casa o casal, Billie e Simone, interpretados por (EDUARDO MARTINI E NICOLE CORDERY) e entre um “Gim” e outro, a comemoração dos anfitriões toma outro rumo, provocando uma série de intrigas e jogos de sedução.
Charlie espera ainda receber a promoção na concessionária de Billie, mas tudo vai pelo ralo, o mau caratismo toma outro rumo e a comédia se encaminha para um drama bem delicado, com bons diálogos e um desfecho surpreendente.
A visita de outro indivíduo, Frank, (interpretado por LUCCAS PAPP) jovem vítima de síndrome de Tourette (distúrbio neurológico que provoca tiques motores e vocais), fora dos padrões convencionais para ser apresentado a sociedade, na visão de Charlie, esquenta ainda mais o ambiente, provocando vários conflitos, vendo no rapaz que ali é o mais lúcido. Nesse ínterim, boas cenas vão surgindo, deixando o espectador no melhor momento do “Voyeurismo”, intensificando o conflito entre as pessoas, culminando num desfecho trágico.
Foto: Divulgação

Eduardo Maritini, dessa vez não interpreta um papel cômico. A comicidade fica a cargo de Nicole Cordery, com as tiradas da hipocrisia do casamento, sobressai um tipo de humor elegante e impagável.
Em fim, vale a pena ser conferido! A produção é impecável! Mais uma contribuição aos palcos pela Applauzo e Lugibi, responsáveis pelos espetáculos:  Manual para Dias Chuvosos (indicado como melhor espetáculo de drama ao Prêmio Arte Qualidade 2014), Antes de Tudo, Enquanto as Crianças Dormem (ganhador do Prêmio Aplauso 2018 nas categorias melhor dramaturgia, trilha sonora e espetáculo de produção independente), Diga que Você já me Esqueceu e Eles não usam Black-Tie.
SERVIÇO - TEATRO ITÁLIA – Av. Ipiranga, 344, Centro - tel.: 3255-1979 sexta e sábado às 21h e domingo às 18h (não haverá apresentação dias 01, 02 e 03 de março). Ingressos: R$ 60 e R$ 30,00. 100 min. Classificação: 12 anos. Temporada: até 17

domingo, 17 de fevereiro de 2019



Pedro Cosmos

A MINICOSTUREIRA

Fantasia e realidade, provocando a reflexão sobre questões sensíveis e de um campo pouco visitado na infância, estão presentes no espetáculo inspirado livremente no conto A Moça Tecelã, de MARINA COLASANTI e na carta A Tecelã, do tarô Egípcio, a comédia para crianças em cartaz no teatro Porto Seguro com texto de FRANN FERRARETTO, e orientação dramatúrgica de SILVIA GOMEZ, tem uma equipe de profissionais talentosos em sua criação.

Na direção, a união das atrizes irmãs: CYNTHIA FALABELLA e DÉBORA FALABELLA corroborando com muita aprendizagem acumuladas no palco, deram conta do recado ao dirigirem os atores: ANTONIELA CANTO, BRUNO RIBEIRO, FRANN FERRARETTO E MATEUS MONTEIRO.  O Cenário e Figurino contou com a criatividade de KLEBER MONTANHEIRO. 

                                                                   Foto Lee Kyung Kim

A narrativa gira em torno de Clara, uma garotinha que cria seu próprio mundo, em meio a linhas, agulhas e tesouras. Lá vivem criaturas retalhadas por ela, como um peixe dourado que se chama Fidalgo, e assume o papel de seu melhor amigo, e uma Santa protetora das minicostureiras.
Juntos, eles decidem realizar o maior sonho da menina, que logo vira um terrível pesadelo e faz com que a garota precise tomar a decisão mais difícil de seus vividos nove anos de idade – e para o resto de sua vida.

O intuito do espetáculo é justamente estimular a imaginação por meio de signos têxteis que impulsionam o público para a reflexão sobre questões inerentes ao ser humano, como a afetividade, a espiritualidade e a imaterialidade.  A Minicostureira instiga com simplicidade o que há de mais antigo e precioso no mundo: a força de acreditar em algo até que isso aconteça.

SERVIÇO – TEATRO PORTO SEGURO - Alameda Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos. Tel.: 3226.7300. Sábado e domingos às 15h. Ingresso: 40,00 a 50,00. De 02/02 a 17/03/2019.  (TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – Teatro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro). Livre. Duração: 1h.


Pedro Cosmos
MEU QUINTAL É MAIOR DO QUE O MUNDO – A atriz CÁSSIA KIS nos transporta para o universo da poesia trilhando o público pelas palavras do poeta mato grossense MANOEL DE BARROS na sua encenação dramatúrgica da poesia, em cartaz no Teatro do SESI – Av. Paulista, em um espetáculo dirigido por ULYSSES CRUZ.
                                                                              Foto: Gal Oppido
Cássia Kiss, dirigida por ULYSSES CRUZ, esteve em boas mãos, por resultar em uma  montagem arrebatadora, levando–nos ao universo lúdico em espetáculo estritamente teatral, o qual encanta a todos com sua recitação, aproxima ainda mais o público da poesia brincando com as palavras por meio da conversa que tem com o público durante 20 minutos. “Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos”,O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito”. Citações poéticas estas que nos fazem refletir e contemplar a poesia como um alimento para a alma.
                                                                                                  Foto: Gal Oppido
Para executar a música ao vivo em cena também está GILBERTO RODRIGUES, responsável pela direção e criação musical em um casamento perfeito da música e a poesia. 
GABRIEL BRAGA NUNES E BIANCA RAMONEDA brilharam na montagem de INUTILEZAS, em 2016, no Shopping Morumbi, apresentando-nos que é possível brincar com as palavras, com roteiro abençoado pelo próprio MANOEL DE BARROS, poeta que nos deixou em 2012, aos 97 anos.

Em “Meu Quintal” tem textos curtos que dita muito sobre o mundo do poeta, o diretor Ulysses Cruz informa as sucessões de blocos, usando palavras que orientam melhor o jogo teatral: "O bloco onde reúne textos com as descrições dos cenários que Manoel de Barros faz de seu mundo. O segundo bloco, quem, traz os textos que mostram quem é aquela pessoa que descreve aqueles cenários. Finalmente, os textos do o que trazem os objetos de inspiração do poeta. A peça tem em sua estruturada uma abertura, onde o público entende quais são as fontes do poeta. O bloco um traz a chegada ao quintal, simbolizada pelo tapete. O segundo bloco apresenta quem é aquela pessoa que descreve aqueles cenários. São textos que falam do menino, do homem e do velho Manoel de Barros",

É uma Curta temporada, valendo a pena o esforço pelo INGRESSO GRATUITO, porém são apenas 14 apresentações.


 SERVIÇO – TEATRO DO SESI – SP - AVENIDA Paulista, 1313, Cerqueira césar, Tel.: 3146-7439. Sextas e sábados: 20h. Domingos: 19h. De 31 de Janeiro a 24 de Fevereiro. Duração: 70 minutos.  Classificação: livre. 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019


Pedro Cosmos

QUANDO AS MÁQUINAS PARAM 

Plínio Marcos foi um dramaturgo aquém do seu tempo, considerado o repórter do mal, não se dobrava ao escancarar a realidade nua e crua para dissabores dos poderosos e da elite de plantão.
Há mais de 50 anos atrás, já previa que temas atemporais corroboravam para bons exercícios cênicos, por revelar intrinsecamente o ser humano em diversas vertentes e por extrais em seus textos grande contrapartida social, a qual promove reflexões diversas sobre o ser humano resultando em  interpretações intocáveis.

Escrito em 1967, o texto continua atual pela temática abordando o desemprego, a moralidade, o conformismo, a aceitação ao fracasso, a falta de profissionalização, o orgulho, o enfrentar à realidade, sem deixar de lado o companheirismo, ingredientes estes, fundamentais para tornar o texto “quando as máquinas param” com conflitos suficientes para um grande teatro.

A direção de AUGUSTO ZACCHI, foi certeira e entendeu muito bem nas entrelinhas o que o autor propôs e o exercício cênico foi muito aproveitado pelos atores CAROL CASHIE, intérprete de Nina, em vias com suas costuras e amante das novelas de rádio, dá um show de interpretação comovendo a todos e CESAR BACCAN, vivendo Zé, o marido desempregado, fanático pelo Corinthians, defende brilhantemente as ações propostas, com um texto que tem muito que refletir.


“O texto mostra a dificuldade de Zé em encontrar trabalho, o que torna a relação com Nina, sua esposa, cada vez mais complicada. Nessa situação de penúria, ele revela um lado que ela antes não conhecia”.

A supervisão artística de OSWALDO MENDES  foi um acerto, sendo inquestionável quanto ao conhecimento da obra e evidentemente do autor, o qual deixou o espetáculo sem arestas para ninguém atirar a primeira pedra.

SERVIÇO – TEATRO ALIANÇA FRANCESA Sala Atelier - Rua General Jardim 182 – Vila Buarque. Tel.: 3572-2379. Quinta a sábado: 21h. Domingo, às 19h30. Ingresso: 30,00 até 24/02/19. 12 Anos. Duração: 60 Minutos.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019


Pedro Cosmos

CONCERTANDO A BROADWAY – musical roteirizado e dirigido Pelo pesquisador e professor de teatro musical GERSON STEVES tem no elenco o cantor compositor CLAUDIO GOLDMAN e as cantoras atrizes, MURIEL ARONCHI E SADY MEDEIROS.



O espetáculo apresenta releituras bem brasileiras de canções clássicas da Broadway, tiradas do convencional, com uma linhagem tipicamente brasileira reinventadas com humor e irreverência, objetivando muita comicidade nas letras.

Dentre os números musicais, estão presentes: Funny Girl, O Fantasma da Ópera, Os Miseráveis, Cats, Grease, Cantando na Chuva, Um Violinista no Telhado, Cabaret e A Noviça Rebelde ganham versões satíricas e irreverentes.

Claudio Goldman é o anfitrião maior, o qual revela passagens de sua carreira pessoal intercalando com as inserções musicais, abrilhantado pelo carisma e talentos das cantrizes com músicas ao vivo ao som do pianista Hamilton de Oliveira.

SERVIÇO – SERVIÇO – TEATRO SERGIO CARDOSO – Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista3288-0136 – Quintas: 20h. Ingresso: R$ 40,00. Duração:  70 minutos - Classificação: Livre – de 24/01 a 28/02/19.




Pedro Cosmos

AVESSO, O MUSICAL – O ator e diretor JAIR ASSUMPÇÃO, interpreta o professor e a atriz Vanessa Goulart, vive a líder empoderada acompanhados dos atores ANDRÉ POTTES, GABRIEL VACCARO, GUH REZENDE, LETICIA SPANGHERO E RICARDO MANGA, os quais mostram outra faceta envolta de uma universidade que poucos desconhecem.

Durante 60 minutos, o Musical trágico, a dramaturgia de DANIEL TORRIERI BALDI E MARIA ELISA BERREDO, mostra muito bem ao que veio oportunizando atores a exercerem ricas interpretações.

 

Ambientado no universo de estudantes de uma universidade, onde alunos, no intuito de obterem melhores condições de ensino, buscam o diálogo com o novo reitor e por não se fazerem ouvidos, resolvem sequestrar um dos professores e dessa forma chamar atenção da reitoria para as suas reivindicações.  Em um ambiente o qual tudo poderia caminhar pelo piegas, vê-se que no teatro não se poupa criatividade. O diretor HUDSON GLAUBER, abusou da criatividade ao conduzir o espetáculo com muito ritmo, gastando toda a energia e despojamento do elenco sem deixar a peteca cair.

                                                                           Foto: Ricardo Manga

Dores, angústias, anseios, são ingredientes capazes de gerar bons conflitos, somando ainda a homofobia, racismo, a não aceitação da diversidade e pluralidade por parte do professor, que em meio as indagações dos alunos, não se cala, fazendo estes terem outros olhares a não ser pelo caminho da tortura, da violência e do jeitinho de levar vantagem em tudo.

Com elenco jovem de talento incontestável, a peça se mostra inovadora, por envolver a plateia de forma silenciosa e curiosa das ações desenvolvidas de maneira muito intrigante, apresentando uma desconstrução dos musicais vistos contextualizados com história de amor. Cada aluno com seus dogmas a serem resolvidos e defendidos brilhantemente.

As cenas de luta, coreografadas por CRISTIANO FORTES, foram muito bem desenhadas, tanto um toque real ao espetáculo, visto que os personagens duelam entre si, quando  contrariados nos seus ideais. A polícia na cola deles os deixa mais aterrorizados, fazem com eles percam o controle da situação, quando um elemento surpresa invade o local, deixando dúvida se é um deles ou se está do outro lado, e nesse ínterim, tudo caminha para outro rumo.
O compositor THIAGO GIMENEZ criou as músicas e letras originais, envolvendo a linguagem do rap e hip hop dando um formato moderno e dinâmico, e nesse avesso, têm-se um momento poético o qual traz muita reflexão.
ANDRÉ POTTES brilha na pele do aluno marginal sem escrúpulos e o elenco em geral é meritório de muitos aplausos, cabendo muito debate ao processo de criação dramatúrgica e quem são aqueles personagens.
VALE A PENA SER VISTO!

 SERVIÇO – TEATRO NAIR BELLO – Rua Frei Caneca, 569, Tel.: 3472-2414 Sexta e sábado – 21h. Domingo: 19h, R$ 60,00. Classificação: 16 anos. Duração: 60 min.

BERTOLEZA

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