quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

E O ZÉ, QUEM É?

ARTE DO ENTRETENIMENTO

Pedro Cosmos

E O ZÉ, QUEM É?

O conhecimento é imprescindível desde o surgimento do homem e a relação entre aprendentes e ensinantes sempre foi fundamental para a evolução humana e sua transformação social. Portanto a Cultura e a Educação andam juntas e na dramaturgia inteligente de MARCELO AIROLDI vem com tudo, simbolizada pela personagem da Professora, muito bem colocada como o cerne que rege a construção da identidade e as “fases de desenvolvimento” se passa por meio dessa relação.


Fotografia: Priscila Prade

 

No entanto, o espetáculo E O ZÉ QUEM É? Vem com muita força poética e dentre toda a contrapartida que o teatro oferece se faz presente a de valorizar, refletir e filosofar sobre aspectos intrínsicos, relação interpessoal, aceitação e seus desdobramentos de uma maneira culta, sensível e inteligente, para  ser apreciado por pais e filhos e estreitar o diálogo além do teatro.

 

Com texto e direção do experiente artista premiado MARCELLO AIROLDI, livremente inspirado no enigma de KASPAR HAUSER, o menino sem identidade e linguagem que foi encontrado na Alemanha em 1828, o espetáculo discute a construção da identidade e o respeito às diferenças, muito interessante para a contemporaneidade por trazer a empatia, a aceitação do outro, a importância da socialização e em especial para pensar sobre a individualidadequem realmente  e ter um olhar especial para o outro.

 

“A peça se passa em um país que parece fictício, dominado por um governo autoritário, e conta a história de um garoto que é encontrado no meio da praça. Sozinho e em trapos, ele não sabe falar nenhuma língua e mal consegue andar. Todos ao redor especulam de onde o menino teria vindo, mas ninguém sabe a resposta para essa pergunta. Uma pessoa desconhecida não é ninguém, concluem os agentes do governo, e alguém que não é ninguém pode se tornar qualquer coisa, o que é muito perigoso. Assim, o menino sem nome vai preso por vadiagem, e, tornando-se assunto da cidade inteira, só faz aumentar a curiosidade sobre sua identidade”.


 Fotografia: Priscila Prade

 

O elenco traz atores experientes, com trabalhos notórios no segmento teatral: ANDRÉ CAPUANO, CAROLINA PARRA, DANI MORENO, EUGÊNIO LA SALVIA, FAGUNDES EMANUEL E SILÔ MORENO, com excelente interpretação, além dos músicos FELIPE CHACON E JUH VIEIRA e ainda conta com a participação em off da  veterana atriz LAURA CARDOSO.


Fotografia: Priscila Prade

 

“Toda a história da peça gira em torno da busca pela história pregressa de Zé, como se ela, por si só, fosse capaz de lhe conferir uma identidade. No entanto, o desconhecimento da linguagem nos evidencia que Zé nunca esteve em contato real com outro ser humano e, portanto, jamais poderia ter desenvolvido qualquer identidade. É apenas em relação direta com os outros que somos o que somos, e isso também é um ponto fundamental de ser discutido perante um público de crianças. O respeito à diferença e à alteridade deve nascer não só pela razão ética, mas também pelo entendimento de que dependemos do outro para nos constituirmos enquanto indivíduos, seja absorvendo, seja refutando aquilo que vemos à nossa volta”, comenta o autor e diretor MARCELLO AIROLDI.

 

Enfim, vale a pena prestigiar e se envolver com essa narrativa incrível e envolvente, além de vivenciar a estesia,  ludicidade e o entretenimento que o teatro promove.

 

FICHA TÉCNICA

 

Cenografia: Carol Bucek

Desenho de luz: Aline Santini

Direção e composição musical: Juh Vieira

Figurino e visagismo: Kleber Montanheiro

Videoarte e mapping: Carol Shimeji e Rafael Drodrô

Assistência de direção: Maria Meyer

Assistência de figurino: Marcos Valadão

Construção de cenário: Marcelo Andrade, Fernando Zímolo e Wanderley Wagner

Confecção de máscaras e bonecos: Juh Vieira

Costura: Salomé Abdala

Design gráfico: Carol Shimeji e Rafael Drodrô

Fotografia: Priscila Prade

Registro em vídeo: Tatoka Filmes

Mídias sociais: Inspira Comunicação 

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Operação de luz: Rodrigo Palmieri

Operação de som e microfonista: Rodrigo Florentino

Operação de projeção: Carol Shimeji e Rafael Drodrô

Direção de produção: Kiko Rieser

Assistência de produção: Maria Meyer

Assistência administrativa: Lauanda Varone

Produção geral: Rieser Produções Artísticas

Realização: MAPA – Marcello Airoldi Produções Artísticas

Um espetáculo do Teatro de Perto

 

SERVIÇO - TEATRO CACILDA BECKER – Rua Tito, 295, Lapa - Temporada: 11 de fevereiro a 05 de março, aos sábados e aos domingos, às 16h. Ingressos: Grátis, distribuídos uma hora antes de cada apresentação - Classificação: livre. Duração: 70 minutos - Acessibilidade: Teatro é acessível para cadeirantes

 

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O CEGO E O LOUCO

ARTE DO ENTRETENIMENTO

Pedro Cosmos

O CEGO E O LOUCO

 Texto para dois atores é bem difícil e geralmente cai em mero diálogo e as ações dramáticas ficam em segundo plano deixando um espetáculo maçante e do ponto de vista dramatúrgico se torna muito desinteressante. Porém a excelente dramaturga CLAUDIA BARRAL, premiada pelo bem sucedido texto CORDEL DO AMOR SEM FIM, soube dosar com muita propriedade transformando o seu texto em boas ações dramáticas, com narrativa ágil e bons diálogos diretos com a ideia central presente e os conflitos entre os dois irmãos indo num crescente, resultando em um espetáculo que trata com muita delicadeza das relações humanas.

Foto: Arte do Entretenimento / Pedro Cosmos

Com direção segura e precisa do multi artista talentoso GUSTAVO WABNER, com ritmo adequado, as pausas necessárias, tudo muito bem arquitetado, deixando explícita a intenção da dramaturga.

Os experientes atores ALEXANDRE LINO (NESTOR) E DANIEL DIAS DA SILVA (LÁZARO) vivem dois irmãos cada um com uma especificidade, com personagem muito apropriado para os dois grandes atores, que aproveitam muito bem resultando em interpretações esplendorosas.

 Alexandre é um pintor cego, de personalidade forte, que, apesar da deficiência visual, domina o frágil e taciturno irmão (Daniel), que alguns anos mais jovem, aceita o comando do irmão e com muita cumplicidade, companheirismo, ansiedade e as intempéries causadas pela solidão desses dois homens, que só tem um ao outro e na carência de amor estão  sempre na expectativa de alguém a mais para dividir alguns momentos.

Os atores, tem currículo plausível, trabalhos marcantes no cenário artístico, com passagens  pelo cinema e televisão, têm muita garra, carisma e brilho na sua interpretação, com dosagens de humor, dão vida ao delicioso texto em curta temporada no Teatro Sérgio Cardoso, sendo um exercício plausível para os dois experientes atores, que sem apelos e atropelos dão conta do recado promovendo um teatro de altíssimo nível, se apresentando pela primeira vez nos palcos paulistas, porém, comemorando dez anos de existência.

 

Foto: Divulgação


“A peça toca em temas universais, como os limites e barreiras que nos impomos durante a vida e que, muitas vezes, nos impedem de sermos felizes, de ir em busca do que acreditamos. O texto é extremamente poético, com momentos de riso e de reflexão e uma reviravolta, que provoca no espectador o desejo de ver a peça mais uma vez.”, salienta o ator Daniel Dias da Silva.

Já o produtor e idealizador Alexandre Lino enfatiza a montagem como parte do seu desejo pessoal: “Montar essa peça é um desejo de muitos anos. Apesar de ter apenas 16 páginas, o texto é de uma carpintaria teatral que poucas vezes vi, cada fala do espetáculo é carregada de poesia e de camadas, que o espectador vai saboreando e desvendando com prazer”.

Em fim, vale prestigiar o trabalho desses dois guerreiros artistas, que em volto de muita poesia, sensibilidade e carisma, mostram a sua contribuição ao teatro, bem como a equipe de criativos que somaram para que o espetáculo acontecesse em boas mãos.

FICHA TÉCNICA:

Figurino: Victor Guedes

Cenografia: Sérgio Marimba

Iluminação: Mantovaniluz

Operador de luz: Jackson Oliveira

Operador de som: Jorge Leal

Assessoria de imprensa: Fabio Camara

Direção de movimento: Sueli Guerra

Produção executiva: Dan Rosseto e Fabio Camara

Direção de produção: Daniel Dias da Silva

Realização: Territórios Produções Artísticas e Lunática Companhia de Teatro

SERVIÇO: TEATRO SÉRGIO CARDOSO - Sala Paschoal Carlos Magno - Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista. São Paulo (SP). 149 lugares (143 lugares e 6 espaços de cadeirantes) Datas: De 20 de janeiro a 26 de fevereiro, de sexta a domingo, às 19h. *Dias 17, 18 e 19 de fevereiro não haverá sessão - Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada) Informações: 11 3882 8080 - Duração: 60 minutos - Classificação: 12 anos.

Vendas pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/79504/d/174940/s/1181988

  

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

UBU REI

 

ARTE DO ENTRETENIMENTO

Pedro Cosmos

UBU REI

Dramaturgia do Teatro Ocidental que foi alvo da censura na época em que ALFRED JARRY escreveu, século XIX, teve sua primeira montagem polêmica em Paris, com reações da plateia vaiando e críticos citando o autor como louco, outros como gênio, por escrever um texto carregado de palavrões e cenas fortes, esdrúxulas, vistas como impróprias para aquele momento, tem montagem, encenação e interpretação e produção do grupo “OS GERALDOS” com sede em Campinas (SP) em cartaz no TEATRO DO SESC ANCHIETA.

                                                                            Foto: Stephanie Lauria

Jarry foi muito ousado ao apresentar o seu teatro moderno, rompendo com conceitos da sociedade e as regras aristotélicas e sua obra só voltaria a ser encenada com a sua morte  mais de dez anos depois.

O espetáculo é arrebatador em todas as especificidades. Um teatro popular de altíssima qualidade sob a batuta do mestre GABRIEL VILELLA, diretor competentíssimo que se faz necessário prestigiar todos os trabalhos assinados por ele.

OS GERALDOS se destacam pelos trabalhos apresentados de qualidade inquestionável, aclamado pelo público com muita simpatia, já circulou por mais de 80 municípios, de três países e de dez estados brasileiros, mostrando arte e cultura, sendo premiado em diversos festivais nacionais e internacionais e a parceria com Gabriel vai fortalecer ainda mais e o teatro muito agradece.

Hoje tudo vem a calhar se mostrando muito atual diante do universo político e da contemporaneidade, aliás, uma sacada plausível é justamente a contextualização com os últimos acontecimentos  políticos, os palavrões não chocam mais,são todos cabíveis e corroboram com o gênero cômico, tornando-se mais interessante ouvi-los soprados por atores jovens e com intensa propriedade e empoderamento artístico para deixar todas as ações e conflitos em um crescente inquestionável.

Foto: Stephanie Lauria

Ubu é um personagem muquirana, autoritário e mal cheiroso, possuído pela sede de poder. Para obter êxito,  ele precisa travar uma luta com o rei Venceslau da Polônia, tarefa fácil para ele, que  muito encorajado pela mãe Ubu, não desanima e sem nenhum escrúpulo, vai eliminando as pedras no seu caminho, eliminando também a maior parte da família real até usurpar a coroa e se apoderar. Cabe ao filho do rei se vingar do tirano impostor.

Seu governo é marcado pela crueldade, e com muita audácia elimina a nobreza, confisca-lhes os bens, aumenta exageradamente os impostos, joga os magistrados no alçapão, não poupando ninguém. Ele se mostra o pior dos ditadores, cometendo vários assassinatos. A guerra com os rivais promove situações hilárias, cômicas, surreais, e nesse ínterim, as risadas desenfreadas ganham fôlego, sobressaindo uma comédia com muito ritmo, interessante, trazendo elementos suficientes para dizer ao que veio.

O elenco composto por 14 artistas em cena: CAROLINA DELDUQUE, CIÇA DE CARVALHO, DOUGLAS NOVAIS, EVERTON GENNARI, GABRIEL SOBREIRO, GILEADE BATISTA, JOÃO FERNANDES, JULIA CAVALCANTI, PAULA, MATHENHAUER GUERREIRO, PATRÍCIA PALAÇON, RAILAN ANDRADE, ROBERTA POSTALE, VALÉRIA AGUIAR E VINICIUS SANTINO, com personagens bem definidos, versáteis, com humor irreverente, que com sua “feiura” existe uma beleza ímpar e um carisma incrível, acrescida da integração do grupo. Tudo o que falar é mera redundância e em resumo, os artistas envolvidos são meritórios de todos os prêmios dedicados à arte teatral.

As músicas do cancioneiro popular de artistas como Geraldo Vandré, Raul Seixas, Inezita Barroso, entre outros compositores, cantadas ao vivo, se encaixam perfeitamente deixando a narrativa mais atraente.

Vale a pena conferir por tudo o que a obra apresenta e os aplausos são bem merecidos.

Foto: Pedro Cosmos / Arte do Entretenimento

Durante entrevista, foi perceptível a garra e a entrega dos atores CIÇA DE CARVALHO E GABRIEL SOBREIRO, a beleza de como eles enxergam o teatro,  envoltos do amor pelo que fazem com tanto esmero e dedicação, falando sobre o percurso e todo o processo desenvolvido. 

Após conferir o trabalho, a conclusão é de que o teatro feito por atores que se doam, sabem o que estão fazendo e se entregam perdidamente às mãos mágicas de um super encenador, diretor, figurinista, dentre outras habilidades, não poderia ter outro resultado.


FICHA TÉCNICA

TEXTO: Alfred Jarry

TRADUÇÃO: Bárbara e Gregório Duvivie

ADAPTAÇÃO DRAMATÚRGICA: Gabriel Villela e Os Geraldos.

ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Ivan Andrade

ASSISTENTES DE FIGURINO E ADEREÇOS: Cristiana Cunha e Emme Toniolo

DIREÇÃO MUSICAL E PREPARAÇÃO VOCAL: Babaya Morais e Everton Gennari

COSTURA: Ateliê de Dona Zilda Peres Villela

ILUMINAÇÃO: Ivan Andrade

FOTOGRAFIA: Stephanie Lauria

VISAGISMO: Claudinei Hidalgo

MAQUIAGEM: Patrícia Barbosa

DESIGN GRÁFICO: Vanessa Cavalcanti

COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: Tatiana Alves

COORDENAÇÃO GERAL: Douglas Novais

PRODUÇÃO: Os Geraldos

SERVIÇO - TEATRO ANCHIETA - SESC CONSOLAÇÃO - Rua Doutor Vila Nova, 245, São Paulo – Informações: (11) 3234-3000 – de 27/1 a 12/03/2003, sexta a sábado, às 20h e domingos, às 18h. Ingressos: R$ 12 a R$ 40,00. Duração: 1h20minutos. Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

UMA LEITURA DOS BÚZIOS

ARTE DO ENTRETENIMENTO

Pedro Cosmos

 

UMA LEITURA DOS BÚZIOS

O Texto de MÔNICA SANTANA veio para sacudir a plateia, mas também para acordar e nos empoderar, trazendo contrapartida social impagável. Um espetáculo que faz refletir sobre nossa ancestralidade, a luta por um lugar ao sol, a invisibilidade do povo preto em todas as especificidades, em fim, um grito de socorro a história que deixou escapar sua própria história.


Foto: Pedro Cosmos / Arte do Entretenimento

AMAURIH OLIVEIRA, ANGÉLICA PRIETO, ARARA XESTAL, CAINÃ NAIRA, CHICA CARELLI, CLARA PAIXÃO SALES, CLARA TORRES, DAVID CALDAS, ELLA NASCIMENTO, EMIRA SOPHIA, IGOR NASCIMENTO, JACKSON COSTA, JHONNÃ BAO, JÚLIO SILVÉRIO, LOIÁ FERNANDES, LUCAS TAVLOS, LÚCIO TRANCHESI, MARINHO GONÇALVES, MARIO ALVES, NARA COUTO, RAFAEL FAUSTINO, RODRIGO DE ODÉ, SOFIA TOMIC, VAGNER JESUS, VINÍCIUS BARROS, VINICIUS BUSTANI e a PARTICIPAÇÃO DE VIRGÍNIA RODRIGUES, compõem o elenco desse musical grandioso, esplêndido e necessário por tudo o que apresenta ao nosso teatro.

Foto: Pedro Cosmos / Arte do Entretenimento

Com música executada ao vivo (CAIO TERRA, GIOVANI DI GANZÁ E RAIANY SINARA) que por si só nos levam a ludicidade e ao conhecimento histórico por meio de suas letras, sob direção musical de JOÃO MILET MEIRELLES, o palco fica pequeno diante das plausíveis interpretações e dos corpos dos artistas em movimento com ritmos afro brasileiro e coreografias muito bem executadas, (CRISTINA CASTRO - Direção de Movimento), proporcionando para o espectador pensar o imaginário construído ao longo dos tempos, na empatia, ter sua própria conclusão com o conceito de liberdade, sobre a cidadania, igualdade e justiça sob a perspectiva historiográfica e da arte.

Uma direção precisa, limpa, irretocável de Marcio Meirelles, que falta adjetivos para qualificar a precisão de colocar uma trupe de aproximadamente 30 artistas em cena com um brilhantismo de extrema qualidade.

                   

Foto: Pedro Cosmos / Arte do Entretenimento

Na Equipe Artística: GUSTAVO MELO CERQUEIRA, RAFAEL GRILO, ADRIANA HITOMI, GRISSEL PIGUILLEM, dispensando aqui imprimir comentários particulares a esse trabalho incrível, o qual recomendo que seja prestigiado, pois vale muito a pena.

SERVICO – TEATRO DO SESC VILA MARIANA – Rua Pelotas, 141, vila mariana, Região sul – 5080-3000 - Quinta, Sexta e Sábado: 21h. Dom. 18h. Ingressos: 12,00 a 40,00. Obs.: De 20 a 22 de janeiro e de 2 a 4 de fevereiro contarão com recursos de acessibilidade (Audiodescrição e Libras). Para maiores informações ligar no teatro.

 Obs.: no dia 02/02/23 não haverá apresentação

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