domingo, 15 de maio de 2022

A ÚLTIMA SESSÃO DE FREUD

 

ARTE DO ENTRETENIMENTO

Pedro Cosmos

 A ÚLTIMA SESSÃO DE FREUD

O espetáculo com direção irretocável de ELIAS ANDREATO, teve sua estreia no Itaú Cultural e segue temporada no teatro vivo, trazendo em sua narrativa, o encontro de dois dos maiores intelectuais do século XX, o pai da psicanálise SIGMUND FREUD e o crítico literário C.S.LEWIS, vivenciados pelos atores ODILON WAGNER e CLAUDIO FONTANA respectivamente, para debaterem a existência de Deus, e outros assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, no qual as personagens expõem o seu ponto de vista em várias situações, promovendo um embate perfeito, ou seja, um duelo, no qual as ideias e ideais permeados entre a razão, a emoção, causam indignação do verdadeiro sentido, chegando a reflexão de que nessa conversa de gigantes, e como conclusão do pensamento científico e filosófico da sociedade a única verdade que existe é a dúvida.

 

                                                            Fotografia: João Caldas Fº

O texto de MARK ST. GERMAIN é baseado no livro “Deus em Questão”, escrito pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. - professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. Freud quer entender porque um ex ateu, um brilhante intelectual como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, abandonar a verdade por uma mentira insidiosa” - tornando-se um cristão convicto”.

 

                                                             Fotografia: João Caldas Fº

A qualidade dos dois atores é inquestionável, sintonia perfeita e a discórdia são louváveis, conduzidas de maneira muito respeitosa e, a composição de Odilon Wagner como Freud é um caso a parte. Tanta semelhança que seria impossível não se sentir diante do psicanalista. Porém, no jogo cênico, é difícil levantar bandeira para um ou outro, deixando entre os espectadores vários questionamentos que por si só, geram debates intermináveis.

 

                                                                  Fotografia: João Caldas Fº

Segundo Elias, “O Teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época, jogando com ficção e  realidade. Isso é a realização para qualquer artista de teatro”.

 

Vale a pena conferir e tirar suas verdadeiras conclusões.

 

FICHA TÉCNICA

 

Texto: Mark St. Germain

Tradução: Clarisse Abujamra

Direção: Elias Andreato

Assistente de Direção: Raphael Gama

Cenário e figurino: Fábio Namatame

Assistente de cenografia: Fernando Passetti

Desenho de Luz: Gabriel Paiva e André Prado

Trilha Sonora: Raphael Gama

Arte Gráfica: Rodolfo Juliani

Fotografia: João Caldas

Iluminador: Cauê Gouveia

Sonoplastia: André Omote 

Coordenador Geral de Produção: Ronaldo Diaféria

Direção de produção: Claudia Miranda

Assistente de produção: Marcos Rinaldi

Diretor de palco: Tadeu Tosta

Contra-Regra: Vinicius Henrique

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Produtores Associados:  Diaféria Produções e Itaporã Comunicação

 

SERVIÇO – TEATRO VIVO – Avenida Dr. Chucri Zaidan, 2460 (antigo 860), Morumbi, Capacidade: 274 lugares - Telefone: (11) 3279-1520 - Ingressos: R$80,00 (inteira) e R$40,00 (meia-entrada), De 29/04a 26 de junho. Sextas-feiras, às 20h; sábados, às 21h; e aos domingos, às 18h. Vendas online: pelo no site https://site.bileto.sympla.com.br/teatrovivo/ Horário da Bilheteria: abertura 2 horas antes do espetáculo e fechamento após o início do mesmo. Estacionamento no local (próprio cliente estaciona) - Valor: R$ 25 - Classificação: 12 anos  Duração: 80 minutos.

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