quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

THE BOYS IN THE BAND – OS GAROTOS DA BANDA

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THE BOYS IN THE BAND – OS GAROTOS DA BANDA

Com título Original “The Boys in the Band” de MART CROWLEY, “A história se passa em Nova York e gira em torno de um grupo de amigos gays que se reúne para celebrar o aniversário de um deles. A peça aborda questões de identidade, sexualidade, relacionamentos e autoaceitação. À medida que a festa avança e o álcool sobe, conflitos e ressentimentos reprimidos entre os personagens vêm à tona durante um venenoso jogo que leva a revelações pessoais e momentos emocionais tensos e intensos”. 

                                                                    Foto: @fotosgutierrez

 

A montagem estrelada nos anos 70, momento de glória do teatro com um time de atores notórios, RAUL CORTEZ, WALMOR CHAGAS, PAULO CÉSAR PEREIO, OTÁVIO AUGUSTO, GÉSIO AMADEU, DENNIS CARVALHO E O PRÓPRIO JOHN HERBERT, com produção de EVA WILMA E JOHN HERBERT, tem nova montagem e tudo funciona muito bem, da produção ao elenco de talentosos atores jovens e também veterano no palco TIAGO BARBOSA, CAIO EVANGELISTA, CAIO PADUAN, GABRIEL SANTANA, JÚLIO OLIVEIRA, LEONARDO MIGGIORIN, HEITOR GARCIA, MATEUS RIBEIRO E FABRÍCIO PIETRO, com desenvoltura  brilhante, não deixando a desejar em nada. Boas interpretações, comicidade plausível e um jogo cênico que contempla potencialmente os espectadores, tendo casa lotada, sem patrocinadores, feito a toque de caixa, sendo meritório de infindáveis aplausos.

                                                      

                                                            Foto: @fotosgutierrez 

 

Embora seja considerada a primeira peça de temática abertamente gay, rótulo este que é bem desnecessário na contemporaneidade, restringir ao público LGBTQIA+, por que o que se ver é um teatro para todos, podendo ser visto em família, caindo muito bem para os dias atuais em meio a diversidade e pluralidade. Por se sentirem muito bem representados, esse público está corroborando para o enorme sucesso multiplicidade na plateia a cada sessão é fascinante, pois essa representatividade está sendo reverenciada a contento.


A versão brasileira dessa montagem é de CAIO EVANGELISTA, artista com mais de três décadas pulsando o teatro nas veias e respirando sua essência, se fazendo necessário engrandecê-lo pela excelente tradução e todo o empenho para que tudo fosse viabilizado.

Acumula ainda com a função de ator, dando vida a uma das personagens com seu inquestionável talento.

                                                                Foto: @fotosgutierrez


A direção irretocável do experiente RICARDO GRASSON, não sofreu censura como na primeira versão e primou para trazer a comédia com bastante liberdade e o que se vê é um espetáculo de qualidade inquestionável.


                                                                
Foto: @fotosgutierrez

 

Para GRASSON, “A importância de montar o espetáculo hoje é assimilar e compreender o que conquistamos nesses últimos cinquenta anos. Conquistas dentro do movimento LGBTQIA+, do movimento negro, do movimento feminista, da geopolítica no mundo. É analisar no que avançamos e no que ficamos estagnados. Por este motivo resolvi recortar o espetáculo nos anos 1960 e não atualizá-lo.”   


                                                                        Foto: @fotosgutierrez

 

 

Vale a pena ser prestigiado e mergulhar de cabeça na contemporaneidade, na diversidade, excluir estereótipos e outras questões elementares, pois há várias maneiras de amar e ter apreço ao teatro também é uma forma de amar.  

 

FICHA TÉCNICA

 

Texto original: Mart Crowley

Versão brasileira: Caio Evangelista

Direção de Produção: Zuza Ribeiro

Direção: Ricardo Grasson

Assistência de Direção: Heitor Garcia

Diretora de Produção: Zuza Ribeiro

Cenografia: Marco Lima

Iluminação: Cesar Pivetti

Figurino: Marcos Valadão

Trilha Sonora: Daniel

Versão/adaptação: Caio Evangelista/ Dostoiévski Companhe

Produção Executiva: Zuza RIbeiro, Claudia Odorissio, Jeana Kamil e Erica Cardoso 

Assistentes de produção: Luiz Ricci, Guilherme Zanela

Stand-in: Heitor Garcia

Prólogo: Adalberto Neto

Desenho de som: L.P. Daniel

Direção de Movimento: Pedro Alonso 

Visagismo: Louise Helene

Identidade Visual: Henrique Nottoli

Marketing: Higor Gonçalves

Imprensa: Leandro Evangelista

Redes Sociais: Pedro Caldeira

Fotos: @gatufilmes e @fotosgutierrez

Idealização: ZR produções Artísticas

 

Foto: @fotosgutierrez

  


SERVIÇO  - TEATRO PROCÓPIO FERREIRA - Rua Augusta, 2.823 – Cerqueira César – de 10 de Janeiro a 02 de Fevereiro. Horários: Quartas, quintas e sextas. – 20H30; Valores: 150,00 (inteira)  R$ 75,00 (meia) Capacidade - 624 lugares, incluindo 07 poltronas adaptadas para obesos e mais 12 lugares reservados para cadeirantes - contato - (11) 3083.4475 - Classificação 16 anos. Duração: 90min. Bilheteria do Procópio Ferreira: Terça-feira a Domingo das 14h até o início do espetáculo; Abertura da casa: 1 hora antes de cada espetáculo. 

Não fazemos reservas. O Teatro possui ar-condicionado e acesso universal. 

Meia entrada: 

Estudantes de Ensino Fundamental, Médio, Superior e Pós-graduação; No caso dos Estudantes, é necessária a apresentação do documento de identidade estudantil (carteira de estudante) com data de validade atual na entrada do espetáculo. Não aceitamos certificado de matrícula do período em curso ou boleto de pagamento do mês vigente. (www.documentodoestudante.com.br) 

Professores da Rede Estadual e Municipal; Maiores de 60 anos; Portadores de Necessidades Especiais. Venda direta, pessoal e intransferível, sendo necessária a apresentação de documento  original, com foto, que comprove a condição na entrada do espetáculo. No caso dos Professores da rede pública de ensino, é necessária a apresentação da carteira funcional emitida pela Secretaria de Educação ou outro documento com identificação que comprove esta condição. 

   

 

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